Campo de Vallecas Teresa Rivero

Campo de Vallecas Teresa Rivero

Saudações amigos! Estamos aqui para mais um novíssimo post para o Las Canchas De La Sagga. Após um período na Grécia, onde vocês puderam conhecer toda atmosfera presente no Georgios Karaiskakis Stadium, rumamos para a Espanha para conferir uma cancha que acho muito interessante e que, acredito eu, merece ter um espaço aqui no blog. Estamos falando do Campo de Vallecas Teresa Rivero, estádio do simpático Rayo Vallecano, clube que disputa a primeira divisão do campeonato espanhol. 

O Rayo Vallecano, carinhosamente chamado de "Rayito" por seus hinchas, é um clube que fica localizado no bairro de Vallecas. É um bairro operário da cidade de Madrid, que possui em torno de 300 mil habitantes que se orgulham muito em ter nascido lá. Vallecas ficou conhecida também pela sua luta contra a ditadura franquista e recebeu a alcunha de "pequena Rússia".

Seu estádio, Campo de Vallecas Tereza Rivero, está localizado no distrito de Palomeras Inferior (distrito de Puente de Vallecas), no sudoeste de Madrid. Foi construído em 1973 (no mesmo lugar onde estava localizada a antiga cancha) e inaugurado em 10 de maio de 1976. O nome Tereza Rivero é uma homenagem, a esposa de José Maria Ruiz-Mateos, que foi a primeira mulher a ser presidente de um clube profissional na primeira divisão. O estádio antigamente podia comportar 20 mil pessoas, mas após algumas reformas para se adequar aos padrões da UEFA,  sua capacidade foi reduzida, sendo que atualmente a cancha pode acomodar 14.708 espectadores. Como curiosidade vale lembrar que atrás de um dos seus gols não possuem arquibancadas, sendo que o espaço é dedicado a cartazes. Já do outro lado fica as Ultras do Rayo Vallecano, intitulada de "Bukaneros". Isso lembra um pouco a arquitetura de uma outra cancha, localizada na Argentina, que é a do Estádio Diego Armando Maradona, pertencente ao Argentinos Juniors. Sua superfície é gramado natural, com dimensões de 100x65m. (Por: Saulo Baldim Gandini)

 

Georgios Karaiskakis Stadium

Georgios Karaiskakis Stadium

E aí amigos do Las Canchas De La Sagga! Estamos aqui para mais um post no blog e desta vez vamos para o sudoeste da Europa, visitar um país que foi o responsável pela nascimento da democracia, da filosofia ocidental, dos Jogos Olímpicos, da Literatura ocidental e da historiografia, bem como da ciência política, e dos mais importantes princípios matemáticos, e também o berço de nascimento do teatro ocidental, incluindo os gêneros do drama, tragédia e o da comédia. Depois dessa descrição ficou fácil não é? É claro que estamos falando da Grécia! 

Seguimos para Piraeus, município vizinho a Atenas, situado em sua zona urbana no qual se localiza o porto daquela cidade, o principal da Grécia e também um dos maiores clubes multidesportivos do país, o PAE Olympiacos Syndesmos Filathlon Piraeus, ou se você preferir Olympiakos CFP. Clube mais popular da Grécia foi fundado em 10 de Março de 1925 e é o maior detentor de títulos com 38 taças. Apesar da supremacia em seu país, nunca conquistou um título internacional. Seu arqui-rival é o Panathinaikos, da cidade de Atenas.

A cancha do Olympiakos é o Georgios Karaiskakis Stadium, localizado na área de Neo Faliro, em Piraeus. Foi inaugurado em 1895 e possui este nome em homenagem ao General do Exército grego Georgios Karaiskakis, herói da Guerra da Independência Grega, que morreu em combate, na Batalha de Análatos. O estádio foi usado como velódromo nos Jogos Olímpicos de Verão de 1896, onde o francês Paul Masson faturou três medalhas de ouro no ciclismo. Nos anos 60, a cancha foi reformada e em 2004, foi demolida e reconstruída em um tempo recorde de 14 meses, um pouco antes do início dos Jogos Olímpicos. Sua capacidade atual é para 33.334 espectadores. É considerado um estádio 5 Estrelas pela UEFA, permitindo que o mesmo faça a final da Liga Europa,  se escolhido. Abriga 40 salas VIP e suítes (que podem acomodar até 472 pessoas), um salão de conferência de imprensa (que podem acomodar até 130 lugares),  200 lugares para a imprensa e cobertura da mídia. Um shopping completo, com restaurantes, cafés e lojas. Um ginásio, estacionamento para 2.500 carros e um museu dedicado à história do Olympiakos.  

O Georgios Karaiskakis Stadium também é lembrado, mas de forma negativa, pela tragédia de Karaiskakis. No dia 8 de fevereiro de 1981, em um jogo entre Olympiakos e AEK Athens FC (vencida pelos Kokkini, por 6x0), 21 pessoas morreram e pelos menos 55 ficaram gravemente feridas no famoso Gate 7 do estádio em um incidente que ficou conhecida como "Desastre de Karaiskakis". Este triste episódio é considerado a maior tragédia da história da Grécia, e está entre as piores da história do esporte. Hoje a tribuna que fica situada a Gate 7 há 20 assentos na cor preta em um “7”, em honra das vítimas. (Por: Saulo Baldim Gandini)

Stade de La Route de Lorient

Stade de La Route de Lorient

Salve amigos! Saindo da Inglaterra, mas continuando em solo europeu, vamos voltar à França para mais um post aqui no Las Canchas De La Sagga. O lugar escolhido desta vez é a bela Rennes, uma cidade que fica localizada na região da Bretanha Francesa, no noroeste do país. Sua área é de 50,39 (em quilômetros quadrados) e possui uma população estimada em 207.922 habitantes segundo o último censo. É uma das cidades mais importantes da região, assim como um dos seus motores econômicos. Além disso, possui vários pontos turísticos e culturais como Praça de Champ-Jacquet, Prédio do Parlamento da Bretanha, Centro Cultural Les Champs Libres, Palácio do Comércio, etc.

Rennes também é a cidade do Stade Rennais Football Club, conhecido também pela alcunha de Les Rouge et Noir ("Os Vermelhos e Pretos"). O Stade Rennais Football  Club (ou Rennes se o leitor preferir) possui 111 anos de história e foi fundado por estudantes da região como um clube poliesportivo. Suas maiores conquistas foram as Copas da França em 1964/1965 e 1970/1971. Possui rivalidades regionais com o FC Nantes e principalmente com o FC Lorient.

Sua cancha é o Stade de La Route de Lorient (não confundir com o Stade du Moustoir, cancha do rival FC Lorient), inaugurada em 15 de setembro de 1912. Sua capacidade atual é para 29.778 torcedores e já passou por diversas reformas antes da guerra (1939), nos anos 50 (1955-1957) e final dos anos 80 (1987). A última foi no período entre 1999-2004, onde todas as arquibancadas do estádio foram renovadas ou completamente reconstruídas, permitindo o aumento significativo de sua capacidade. Atualmente há planos para modernizá-lo e ampliá-lo (para 35.000 pessoas) a fim de receber partidas da Eurocopa de 2016. O estádio possui gramado natural e as dimensões do gramado são 105x68, além de quatro tribunas intituladas: Tribune Lorient, Tribune Vilaine, Tribune Mordelles e Tribune Rennes. Sua lotação máxima ocorreu em 20 de Agosto de 2005 em uma partida entre o Rennes e o Olympique de Marselha, com um público estimado em 29.490 torcedores. (Por: Saulo Baldim Gandini)

Goodison Park

Goodison Park (Grand Old Lady)

Salve amigos do Las Canchas De La Sagga! Após um tempinho sem atualizar o blog, devido a compromissos particulares, estamos novamente aqui para contar um pouco mais sobre a história de alguma cancha espalhada pelo mundo afora. Saímos de Santa Bárbara d´Oeste (interior de São Paulo), com destino ao noroeste da Inglaterra, mais precisamente, na cidade de Liverpool. Sim camaradas, cidade famosa por revelar a banda The Beatles e também por fazer um dos clássicos mais acirrados e antigos do mundo. É claro que estamos falando de Everton x Liverpool, partida conhecida como Merseyside Derby.

Nesse post iremos nos concentrar na parte azul da cidade, então vamos direto ao Goodison Park (casa do Everton Football Club) falar um pouco sobre esse estádio, que é um dos mais antigos da Inglaterra. O Goodison Park , foi construído e inaugurado no longínquo ano de 1892 e é chamado pelos torcedores dos Toffees de Grand Old Lady (Grande Velha Senhora) ou simplesmente Goodison.

Passou por muitas mudanças no decorrer dos anos e hoje conta com capacidade para abrigar 40.157 torcedores, todos sentados, e possui quatro stands separados: o Goodison Road Stand (com capacidade para 12.664), Park End Stand (o menor, com capacidade para 5.750), Gwlalys Street (popularmente conhecida como The Street End e com capacidade para 10.611) e Bullens Road (com capacidade para 10.546). Foi o primeiro a ter dois lances de arquibancada em toda a cancha e o primeiro a ter três lances de arquibancada em um dos lados. Além disso, foi o pioneiro em a ter um sistema de aquecimento no gramado. (Por: Saulo Badim Gandini)

Estádio Antonio Guimarães

Estádio Antonio Guimarães (Jaula do Leão)

Salve camaradas! Aqui estou para trazer para você, caro leitor, mais um post do Las Canchas De La Sagga. O tema para elaboração deste post surgiu neste final de semana, em uma viagem que este que vos escreve fez para o interior de São Paulo, mais exatamente no município de Santa Bárbara d´Oeste, pertencente à mesorregião e microrregião de Campinas.

Em uma conversa animada com direito a muita cerveja e churrasco, eu e meu tio Toninho conversávamos sobre estádios de futebol e no decorrer da conversa comentei sobre o meu trabalho desenvolvido aqui no Las Canchas. Ele achou interessante e sugeriu um texto sobre o Estádio Antonio Lins Ribeiro Guimarães, cancha do União Barbarense. Pois bem tio, aí está o texto conforme prometido e ainda aproveito para agradecer esta excelente dica!

O União Agrícola Barbarense Futebol Clube, ou se vocês preferirem União Barbarense,  Leão da 13 ou Alvinegro da Treze de Maio é um clube de futebol do interior paulista fundado em 22 de Novembro de 1914. Suas cores são preto e branco e no ano que vem irá disputar a primeira divisão do Campeonato Paulista. Possui uma acirrada rivalidade com o Rio Branco de Americana, em um jogo que é localmente conhecido como Derby. Seus outros rivais são a Inter de Limeira, XV de Piracicaba, Independente de Limeira, Guarani, Ponte Preta (ambas de Campinas) e União São João de Araras.

Este simpático clube possui um dos mais interessantes estádios do interior de São Paulo, já que atualmente é considerado uma das últimas canchas a manter característica de proximidade extrema entre arquibancada e gramado. Para vocês terem uma ideia à distância atual é de um metro de distância, por isso o estádio é chamado popularmente de "Jaula do Leão" ou "Caldeirão da Treze de Maio". Seu nome é uma homenagem a um ex-presidente e patrono do clube. Vale como curiosidade que o nome correto do estádio é Antonio Guimarães, mas a imprensa falada prefere chamar o estádio pelo nome completo do patrono e ex-presidente, por ser mais "sonoro" e com isso acabou sendo usado pelos demais profissionais do ramo esportivo.

Foi inaugurado em 21 de Maio de 1921, em uma partida do União Barbarense contra o EC Concórdia de Campinas, com vitória do Leão da 13 pelo placar de 3x1. Foi remodelado e expandido várias vezes, como por exemplo, a substituição das antigas arquibancadas de madeira para até hoje, em pé, arquibancadas de concreto ladeando a Vila Aparecida. O lance que hoje pertence às cadeiras numeradas ao lado dos muros da EE Américo Emílio Romi, as arquibancadas de metal que fazem fundos as piscinas do clube e a Rua de Maio. O maior público já recebido na cancha foi no dia 14 de Junho de 1998, com dados oficiais de 9.500 pessoas. Mas quem esteve lá diz que o público foi de nada mais, nada menos do que 20.000 expectadores. (Por: Saulo Baldim Gandini)

Estádio Centenário Dr. José Luis Meiszner

Estádio Centenário Dr. José Luis Meiszner

Salve amigos! Voltamos à terra de nossos hermanos argentinos para mais um post do Las Canchas De La Sagga. A cidade escolhida dessa vez é Quilmes, província de Buenos Aires, terra da famosa e deliciosa cerveja Quilmes (que diga-se de passagem, sou um grande apreciador!). Seu nome provém de uma tribo indígena que vivia perto de Tucumán. No século XVII, após uma sangrenta revolta contra os colonos espanhóis, os quilmes foram obrigados a mudar-se para uma redução perto de Buenos Aires, onde podiam ser controlados pelas autoridades. Esta viagem de 1000 km foi feita a pé, causando centenas de mortes. A redução foi abandonada em 1810, por se ter tornado uma cidade fantasma. A terra foi então dividida em parcelas e a cidade criada. No entanto os índios quilmes não desapareceram e recentemente pleiteiam junto ao governo argentino a sua volta a terra ancestral, a 'cidade sagrada', conhecida nos roteiros turísticos como 'ruínas quilmes', importante sítio arqueológico de Tucumán.

A cidade de Quilmes possui dois clubes de futebol: o Quilmes Atlético Club, fundado no século XIX pelos ingleses, e o Club Atlético Argentino de Quilmes, fundado mais tarde por argentinos que não estavam autorizados a jogar no QAC. Encontram-se ambos entre os clubes mais antigos da Argentina. O Quilmes é conhecido na Argentina pela alcunha de “El Cervecero” (Os Cervejeiros), por ficar localizado na mesma cidade da famosa cerveja argentina. Além do Club Atlético Argentino de Quilmes (que disputam o Clásico Quilmenõ), o Cervecero possui também uma grande rivalidade contra o Club Atlético Lanús e o Club Atlético Banfield. 

Bem após todo esse histórico sobre a cidade e o clube Quilmes, vamos ao nosso objetivo e passar informações a cancha. A casa Quilmes é o Estádio José Luis Meiszner, popularmente conhecido como Centenário (nome escolhido em homenagem ao centenário do clube, 1887). Com a celebração do centenário do clube, foi anunciado em 1987, a construção do novo estádio. O trabalho começou no ano seguinte e em dezembro de 1993, houve uma pré-abertura com um amistoso entre o Quilmes campeão de 1978 e o "Estrelas de Todos os Tempos". Foi inaugurada oficialmente em 1995, em um amistoso entre o Quilmes e os uruguaios do Nacional, com resultado favorável aos argentinos que venceram a partida por 2x1. Em 1998, a cancha foi reaberta com uma expansão de capacidade. Atualmente o estádio comporta 30.200 expectadores. Suas dimensões são de 105x66m, possui grama natural e suas arquibancadas Norte, Sul e Leste são de cimento e inclinadas para o chão. Possui quatro torres de iluminação, vinte e quatro cabines de transmissão para rádio e TV, fora um estacionamento paisagístico interno para 400 veículos. (Por: Saulo Baldim Gandini)

Stadionul Dr. Constantin Rădulescu

Stadionul Dr. Constantin Rădulescu (Gruia Estádio)

Hoje o Las Canchas De La Sagga irá para um dos lugares mais interessantes e históricos da Europa Central. Um lugar conhecido mundialmente graças à Vlad III, popularmente conhecido com Vlad Tepes (o Drácula), príncipe que governou a província da Valáquia em três ocasiões e conseqüentemente conhecida como a “Meca dos Vampiros”. Sim meus amigos, estamos na Romênia! 

E é nesse país, mais especificamente no distrito de Gruia, Cluj-Napoca, que se localiza o Stadionul Dr. Constantin Rădulescu ou se você preferir Gruia Estádio, casa do simpático CFR Cluj, clube que está em franca ascensão no futebol romeno. Fundado em 1907, ao longo de sua história, os Ferrovarii conquistaram três títulos do Campeonato Romeno, três Copas da Romênia e duas Super Copas da Romênia. Seu rival é o Universitatea Cluj.

A cancha Stadionul Dr. Constantin Rădulescu foi construída em 1973, originalmente com a capacidade para 3.000 pessoas, e leva este nome em homenagem a Constantin Radulesco, antigo arbitro, jogador e treinador. É usada apenas para jogos de futebol, com dimensões de 105x60m e seu gramado é natural. Quando o CFR Cluj classificou-se para a Liga dos Campeões em 2008, o estádio foi reformulado e ampliado para 23.500 lugares, das quais 14.000 são cobertos. Essa obra foi concluída em setembro de 2008 e fez com a cancha obtivesse a categoria três estrelas da UEFA. Em 2009 uma nova arquibancada foi construída ampliando a capacidade para 30.000 espectadores. (Por: Saulo Baldim Gandini)